segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Era uma Igreja muito engraçada... não tinha teto, não tinha nada. (Parte 2)

Antes que façam qualquer tipo de comentário acerca das minhas motivações quanto ao artigo anterior, quero destacar algumas coisas que me fizeram publicá-la no blog. 1 - Eu acredito numa Igreja que seja contemporânea, o que não significa uma igreja que abre mãos dos princípios bíblicos que são inegociáveis; 2 - Sonho muito com uma Igreja onde se priorize as pessoas e não os projetos, ou tradições denominacionais ou caprichos da liderança; 3 - Quando o artigo fala de uma igreja sem pastor, ou líder ou diácono é porque se imagina um lugar onde todos sejam iguais. A Igreja precisa ser um lugar de aceitação onde cada um possa desenvolver os seus dons e talentos livremente e não uma instituição de hierarquias e classes dominantes, onde poucos mandam e todo o povo apenas obedece sob pena de serem considerados rebeldes quando se atrevem a questionar "os ungidos"; 4 - No livro dos Atos dos Apóstolos nós conhecemos uma comunidade onde todos dividiam seus bens com todos igualmente. Quando será que nós abriremos mão dos nossos projetos pessoais para cumprir com este chamado da Igreja? Alisto aqui apenas essas quatro de uma lista que poderia ocupar toda a capacidade de informações desta página, porém, creio que elas transmitem toda a minha motivação em sonhar com uma Igreja bem diferente da que hoje conhecemos. Eu não desisto da Igreja mas estou muito desapontado com os que lançam mão de autoridade sobre ela e acabam destruindo sonhos como este. Oro para que Deus alcance os corações dos nossos pastores e líderes para que enxerguem um pouco além dos seus próprios desejos e expectativas e aprendam que na Igreja as pessoas são mais importantes que as regras, o dinheiro, as reformas, as tradições denominacionais ou qualquer outra burocracia que faz da Igreja de hoje um órgão engessado, cruel e incapaz de ganhar o mundo para Cristo. No amor do mestre.

0 comentários: